quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Navegar é preciso, viver não é preciso


Com certeza você conhece - ou já ouviu falar - alguém que passa quase a maior parte do seu tempo navegando nas chamadas redes sociais. Hoje em dia é possível ver alguém 'teclando' em todos os lugares: no trabalho, na escola, no ônibus e por aí vai. Não há dúvida de que o objetivo da internet é facilitar a vida das pessoas. Contudo há pessoas que deixam de fazer coisas comuns, como uma simples troca de conversa com os amigos frente a frente, para passar horas e horas na frente de um computador ou de um celular, tablet, e outros. A verdade é que as pessoas deixam de viver o mundo real e passam a transitar apenas no mundo virtual. Antigamente as pessoas faziam piquenique, brincavam nas ruas ou em parques, soltavam pipa, jogavam bola, dentre tantas outras atividades de interação entre os indivíduos. A tecnologia, em especial a internet, diminuiu de forma bastante considerável essas atividades tão saudáveis para a mente e para o corpo, e também para a formação do indivíduo como pessoa. Hoje as brincadeiras se resumem a jogos no computador ou nos vide-games cada vez mais tecnológicos e "interativos". As conversas entre amigos tornaram-se instantâneas, resumidas a poucas frases via twitter ou facebook. A frase que dá título a este artigo, tornada imortal pelo poeta português Fernando Pessoa no início do século XX, resume bem o sentimento das pessoas nos dias atuais. Navegar na internet, ter um perfil nas redes sociais, tornou-se um fato obrigatório para as pessoas, ao passo que aqueles que ainda não foram fisgados por essa comunidade virtual serem vistos como seres desatualizados, atrasados, arcaicos, entre outros termos pejorativos. É inegável que com o crescimento cada vez mais veloz da internet e suas tecnologias, todos vamos fazer uso dela de uma forma ou de outra. Mas o importante é que saibamos equilibrar o mundo virtual e o real. Navegar é preciso, mas navegue com moderação.

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